No século XVI, mais especificamente a partir de 31 de outubro de 1517, o padre católico Martin Lutero, profundo conhecedor das Escrituras Sagradas, levanta-se e divulga suas 95 teses na porta de Wittenberg na Alemanha.
Por isso reconhecemos sem dúvida ser este o grande referencial de toda a reforma protestante. Logo em seguida vários nomes também aparecem e merecem destaque pela contribuição que cada um deu à grande Reforma da Igreja. Dentre eles os que começaram entender e crer que a verdadeira Igreja de Cristo deveria ser composta somente por pessoas regeneradas e realmente convertidas a uma nova vida através da aceitação pela fé da salvação em Cristo; e não todos os moradores de um paróquia ou nação. O resultado direto a esta nova posição dos seguidores foi, não mais batizar crianças, por não encontrarem base bíblica e passaram a rebatizar todos os que voluntariamente realmente decidiram assumir este novo estilo de vida, por isso passaram a ser chamados de anabatistas ou re-batizadores.
Na Holanda, um padre chamado Menno Simmons, se converteu verdadeiramente a Cristo e se ajuntou a este movimento anabatista. Por causa da sua assistência pastoral e Dom de ensino muitos o seguiam. Apesar do seu desejo de serem chamados de “Irmãos ou Cristãos” seus inimigos lhes davam o nome “Menonitas”. Mesmo sofrendo perseguição constante e até mortes cruéis, tanto da Igreja Católica como da Igreja Protestante, os menonitas continuavam firmes nas suas convicções, seguindo a Jesus e os ensinamentos da Bíblia.
No final do século XVII, muitos dos menonitas emigraram para a Rússia para escapar da perseguição religiosa e viver em liberdade e tranqüilidade. Através do tempo, o fervor espiritual dos menonitas na Rússia diminuiu muito. Por volta de 1860 houve um avivamento entre os menonitas. De novo um grupo separou-se do grupo maior querendo ser cristãos e fiéis à igreja conforme o Novo Testamento. Eles eram chamados “Irmãos Menonitas” devido ao seu cuidado especial uns pelos outros.
Por causa da perseguição, zelo missionário e desejo de melhorar sua vida material, os Irmãos Menonitas se espalharam por muitos países ao redor do mundo durante os últimos 130 anos.
O termo MENONITAS, vem do nome de Menno Simons, pastor holandês, precursor dos Batistas, dos Menonitas e dos irmãos Menonitas, que eram pessoas que dedicavam sua vida a Deus através do protestantismo, movimento que veio depois da Reforma Protestante. Menno Simons foi um dos precursores do batismo em adultos, fato que marcou seu ministério contribuindo para a reforma da doutrina oriunda da igreja católica de que o batismo deveria ser feito ainda na infância. Devido a este fato, Menno Simons foi perseguido em seu país e na Alemanha. Este grupo recebeu o convite da Czarina Russa para investirem na agricultura, porém em local isolado. Mais tarde, quando da primeira guerra mundial, os Menonitas começaram a ser perseguidos pelo comunismo e fugiram da Rússia. As comunidades Menonitas se espalharam por todo o mundo, não só no Brasil.
Os Menonitas de origem europeia vieram para o Brasil entre 1928 e 1934 como fugitivos do comunismo russo. Instalaram-se no vale do rio Krauel, no município de Ibirama, em Santa Catarina. Depois de 20 anos em Santa Catarina, por não se adaptarem à região montanhosa e selvagem, os menonitas buscaram novos rumos, e compram a fazenda Cancela, próximo a Curitiba, no Paraná. Assim fundaram comunidades no Bairro de Vila Guaíra, Boqueirão e na Colônia Witmarsum (em Palmeira), no Paraná. Em suas comunidades, construíram Igrejas, escolas e fundaram cooperativas.
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